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Cervejas Mais Exóticas do Mundo: Uma Jornada Pelo Inesperado

Se você acha que já provou de tudo quando o assunto é cerveja, espere até conhecer os estilos mais exóticos espalhados pelo mundo. Cervejas que desafiam o comum, quebram barreiras e mostram que a criatividade dos cervejeiros não tem limites. Vamos juntos explorar essas preciosidades? Prepare-se para uma viagem de sabores, histórias e ingredientes surpreendentes!

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O que torna uma cerveja exótica?

Antes de mergulharmos nos estilos, vale entender o que faz uma cerveja ser chamada de exótica. Em geral, são cervejas que:

  • Usam ingredientes incomuns: Flores, frutas raras, especiarias, café, e até mesmo algas ou bacon podem entrar na receita.
  • Seguem tradições regionais: Muitas vezes, esses estilos surgem de práticas locais antigas que preservam sabores únicos.
  • Apresentam técnicas inovadoras: Fermentações diferenciadas ou maturações especiais podem transformar a bebida em algo extraordinário.

Agora que temos isso em mente, vamos ao que interessa!

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1. Lichtenhainer

Um estilo alemão praticamente esquecido, mas que está voltando aos holofotes. A Lichtenhainer é uma cerveja de trigo que combina defumado e acidez, algo que parece estranho à primeira vista, mas funciona surpreendentemente bem. Imagine um leve toque de bacon com limonada… Sim, é por aí!

  • Grau alcoólico: 3%–4%.
  • IBU: Baixo, já que o lúpulo quase não aparece.
  • Características: Notas defumadas suaves e uma acidez refrescante.
  • Harmonização: Queijos cremosos ou pratos com carne defumada.

2. Sahti

Diretamente da Finlândia, o Sahti é uma cerveja feita com zimbro em vez de lúpulo, o que dá a ela um sabor bem herbal e levemente adocicado. É fermentada de forma rústica, muitas vezes em barris de madeira, e tem uma textura que lembra algo entre cerveja e hidromel.

  • Grau alcoólico: 6%–10%.
  • IBU: Praticamente zero.
  • Características: Notas de pão fresco, banana e especiarias.
  • Harmonização: Carnes de caça ou pratos com molho de cogumelos.

3. Chicha

Agora vamos para a América do Sul, onde a Chicha reina como uma cerveja tradicional de origem indígena. Feita de milho mastigado (sim, mastigado!) para iniciar o processo de fermentação, essa cerveja é tanto uma bebida quanto um rito cultural.

  • Grau alcoólico: Varia bastante, mas geralmente baixo, entre 2%–4%.
  • IBU: Não existe, já que o lúpulo não faz parte da receita.
  • Características: Leve dulçor e notas terrosas.
  • Harmonização: Pratos à base de milho ou carnes grelhadas.

4. Gose

Embora já esteja mais popular no cenário artesanal, a Gose ainda é considerada exótica por muitos. Originária da Alemanha, essa cerveja é levemente salgada, o que a torna perfeita para dias quentes. Ela também leva coentro e tem um toque ácido delicioso.

  • Grau alcoólico: 4%–5%.
  • IBU: Baixo, entre 5 e 12.
  • Características: Salinidade sutil, acidez refrescante e notas cítricas.
  • Harmonização: Ostras, ceviches e pratos apimentados.

5. Kvass

Quase mais um pão líquido do que uma cerveja, o Kvass é uma bebida tradicional do leste europeu feita a partir de pão de centeio. É levemente fermentada, com baixo teor alcoólico, mas cheia de sabor.

  • Grau alcoólico: Geralmente abaixo de 1%.
  • IBU: Inexistente.
  • Características: Notas de pão torrado, caramelo e uma acidez leve.
  • Harmonização: Sopas frias ou saladas à base de beterraba.

6. Piwo Grodziskie

Conhecida como a “champanhe polonesa”, a Piwo Grodziskie é uma cerveja de trigo defumado. É leve, efervescente e tem um caráter defumado que lembra um churrasco ao ar livre.

  • Grau alcoólico: 3%–4%.
  • IBU: 20–35, com amargor moderado.
  • Características: Defumado sutil, leve acidez e final seco.
  • Harmonização: Peixes defumados ou carnes grelhadas.

7. Bière de Champagne

Se cerveja e champanhe tivessem um filho, ele se chamaria Bière de Champagne. Originária da França, essa cerveja passa por um processo de produção semelhante ao champanhe, com direito a segunda fermentação na garrafa. O resultado é uma bebida sofisticada e efervescente.

  • Grau alcoólico: 8%–12%.
  • IBU: Baixo, geralmente abaixo de 15.
  • Características: Notas frutadas, corpo seco e alta carbonatação.
  • Harmonização: Ostras, caviar ou sobremesas leves.

8. Rauchbier

Da Alemanha, vem essa cerveja intensa e cheia de personalidade. A Rauchbier é feita com maltes defumados, o que dá à bebida um sabor que lembra bacon ou churrasco.

  • Grau alcoólico: 5%–6%.
  • IBU: Moderado, entre 20 e 30.
  • Características: Sabor defumado marcante e corpo médio.
  • Harmonização: Pratos como costela suína ou hambúrgueres artesanais.

9. Ice Beer

Um estilo exótico não pelos ingredientes, mas pela técnica. A Ice Beer é congelada parcialmente durante sua produção, concentrando o álcool e os sabores. Um dos exemplos mais famosos é a Eisbock alemã.

  • Grau alcoólico: Pode chegar a 15% ou mais.
  • IBU: Depende do estilo base.
  • Características: Corpo intenso, dulçor residual e notas alcoólicas.
  • Harmonização: Queijos fortes ou sobremesas caramelizadas.

10. Lambic com frutas

Por último, mas não menos importante, temos as Lambics, especialmente aquelas com adição de frutas. Esses estilos belgas são fermentados espontaneamente, o que já garante sabores complexos, e ficam ainda mais exóticos com frutas como cereja (Kriek) ou framboesa (Framboise).

  • Grau alcoólico: 4%–7%.
  • IBU: Baixo, geralmente abaixo de 10.
  • Características: Acidez marcante, sabores frutados e um toque selvagem.
  • Harmonização: Sobremesas à base de frutas ou queijos azuis.

Por que explorar o exótico?

Experimentar estilos exóticos é uma forma de viajar pelo mundo sem sair de casa. Cada gole conta uma história, revela uma tradição e nos conecta a culturas que valorizam a cerveja de formas únicas.

Então, da próxima vez que você encontrar uma dessas preciosidades, dê uma chance. Pode ser o começo de uma nova paixão cervejeira! 🍻

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